Alguma dúvida? Pesquise mais sobre o assunto, aqui!

Resultados da pesquisa

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Platelmintos

PLATELMINTOS

Os platelmintos, também conhecidos popularmente como vermes, são animais pertencentes ao filo Platyhelminthes, reino Animália e subreino Metazoa. O corpo dos platelmintos é achatado, pois não possuem sistemas respiratório e circulatório. Vivem em locais úmidos e, algumas espécies, parasitam animais (principalmente mamíferos).

Sistema digestivo dos platelmintos

Ocorre de forma intra e extracelular. O sistema é incompleto, apresentando apenas uma abertura em todo sistema. Possuem boca, faringe e intestino.

Sistema nervoso

Possuem sistema nervoso central formado por um anel. Possuem filetes nervosos que percorrem o corpo todo através de ramificações.

Sistema excretor

A excreção é realizada através das células-flama (protonefrídios), que realizam a excreção para a superfície do corpo. Os platelmintos secretam amônia.

Sistema respiratório

Não possuem sistema respiratório. Nos platelmintos de vida livre as trocas são feitas por difusão. Já nos parasitas ela é feita de forma anaeróbica, ou seja, não utiliza oxigênio.

Sistema circulatório

Também não possuem sistema circulatório. Os alimentos são distribuídos pelo corpo através das ramificações do sistema digestivo.

Sistema reprodutor

A reprodução varia de acordo com a espécie. Muitos platelmintos são hermafroditas. Alguns se reproduzem por partenogênese (desenvolvimento do embrião sem fecundação, de forma assexuada). As planárias podem se reproduzir por fissão (ruptura de um pedaço do corpo gerando outro) ou, até mesmo, de forma sexuada .

Classe:

Turbellaria (turbelários/planárias): composta por organismos de vida livre são hermafroditas, cuja autofecundação normalmente é rara. Durante a cópula os animais pareiam seus poros genitais e trocam células espermáticas que irão fecundar cada óvulo, formando vários zigotos. Uma cápsula é então sintetizada ao redor de cada zigoto, conferindo-lhes proteção, para que desse momento em diante possam ser depositados junto ao substrato onde habitam.

Trematoda (trematódeos/Schistossoma): podem ser tanto endoparasitas como ectoparasitas, com ventosas circundando a boca e outra na região ventral, utilizadas na fixação do parasita ao hospedeiro.

Doenças

EQUISTOSSOMOSE: A esquistossomose é uma doença que leva a problemas de saúde crônica. A infecção é adquirida quando as pessoas entram em contato com água doce que está infectada com as formas larvais de parasitas da espécie Schistosoma. Os vermes adultos microscópicos vivem nas veias de drenagem do trato urinário e dos intestinos. A maioria de seus ovos fica presa nos tecidos e reação do corpo a eles pode causar grandes danos à saúde.
Há duas formas principais de esquistossomose - intestinais e urogenitais - causadas por cinco espécies diferentes de Schistosoma.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a esquistossomose afeta quase 240 milhões de pessoas no mundo, e mais de 700 milhões de pessoas vivem em áreas endêmicas. A infecção é prevalente em áreas tropicais e subtropicais, em comunidades carentes sem acesso a água potável e saneamento adequado. Vários milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de patologia grave em consequência da esquistossomose.
CESTODA: Fazem parte dessa classe apenas animais endoparasitas obrigatórios. Reúne principalmente as tênias ou solitárias, chamadas desse forma, pois, ao se fixarem ao hospedeiro, liberam substâncias impedindo outras se fixarem. A Taenia saginata tem como hospedeiro intermediário o boi, já aTaenia solium evolui até a fase da larva no porco. Elas têm notável preferência por esses hospedeiros intermediários específicos, não admitindo "trocas". Mas ambas concluem a sua evolução no mesmo hospedeiro definitivo — o homem.As tênia
s podem atingir, no intestino humano, de 2 a 8 metros de comprimento. O corpo é dividido em 3 partes: cabeça (ou escólex), colar e estróbilo. A cabeça possui ventosas para a fixação, sendo que a Taenia solium apresenta ainda uma região anterior (rostrum) com ganchos, sendo essa a diferença básica entre elas. O colar fica logo abaixo do escólex e origina o estróbilo, maior parte do corpo, apresentando-se formado por centenas de segmentos, os anéis ou proglotes, por estrobilização. Os cestodos não apresentam sistema digestivo, recebendo o alimento já digerido pelo hospedeiro a partir da incorporação pela superfície de seu corpo.
         Em cada proglote existe o sistema reprodutor masculino e o feminino. Esses animais são, portanto, hermafroditas. A fecundação pode ser autofecundação de proglotes diferentes ou de uma mesma proglote. É difícil esperarmos uma fecundação cruzada, pois o termo solitária já indica a presença de apenas um animal, o qual impede a fixação de outro no local. Após a fecundação, o útero enche-se de ovos, dando a proglote o aspecto gravídico (Figura 9). As proglotes gravídicas desprendem-se e são eliminadas com as fezes humanas. 
Os ovos podem contaminar a água ou os alimentos e, se forem ingeridos por bovinos (hospedeiro intermediário das Taenia saginata) e suínos (hospedeiros intermediários dasTaenia solium), irão se alojar na carne desses animais, formando larvas chamadas cistercercos.  

TENÍASE: A teníase é uma doença causada pela forma adulta das tênias, Taenia solium, do porco e Taenia saginata, do boi). Muitas vezes, o paciente nem sabe que convive com o parasita em seu intestino delgado.
As tênias também são chamadas de "solitárias", porque, na maioria dos caso, o portador traz apenas um verme adulto.
São altamente competitivas pelo habitat e, sendo hermafroditas com estruturas fisiológicas para autofecundação, não necessitam de parceiros para a cópula e postura de ovos.
O homem portador da verminose apresenta a tênia no estado adulto de seu intestino, sendo, portanto, o hospedeiro definitivo. Os últimos anéis ou proglótides são hermafroditas e aptos à fecundação. Geralmente, os espermatozóides de um anel fecundam os óvulos de outro segmento, no mesmo animal.
A quantidade de ovos produzidos é muito grande (30 a 80 mil em cada proglote), sendo uma garantia para a perpetuação e propagação da espécie. Os anéis grávidos se desprendem periodicamente e caem com as fezes.
O hospedeiro intermediário é o porco, animal que, por ser coprófago (que se alimenta de fezes), ingere os proglótides grávidos ou os ovos que foram liberados no meio. Dentro do intestino do animal, os embriões deixam a proteção dos ovos e, por meio de seis ganchos, perfuram a mucosa intestinal. Pela circulação sangüínea, alcançam os músculos e o fígado do porco, transformando-se em larvas denominadas cisticercos, que apresentam o escólex invaginado numa vesícula. 
Quando o homem se alimenta de carne suína crua ou mal cozida contendo estes cisticercos, as vesículas são digeridas, liberando o escólex que se everte e fixa-se nas paredes intestinais através dos ganchos e ventosas. 
O homem com tais características desenvolve a teníase, isto é, está com o helminte no estado adulto, e é o seu hospedeiro definitivo. 
Os cisticercos apresentam-se semelhantes a pérolas esbranquiçadas, com diâmetros variáveis, normalmente do tamanho de uma ervilha. Na linguagem popular, são chamados de "pipoquinhas" ou "canjiquinhas".

CISTRIOSE: A cistinose é uma doença metabólica autossómica recessiva, caracterizada por uma acumulação de cistina em diferentes órgãos e tecidos devido a uma deficiência no transporte de cistina para o exterior dos lisossomas. O gene responsável pela doença,CTNS, está localizado no cromossoma 17 e codifica para uma proteína de membrana lisossomal, a cistinosina. Os primeiros sinais clínicos surgem entre os três e os seis meses de idade com poliúria, desidratação, raquitismo e atraso do crescimento, secundário a uma disfunção na reabsorção tubular proximal, levando a manifestações variadas do síndrome de Toni-Debré-Fanconi. A doença evoluí progressivamente para uma insuficiência renal após os 6 anos de idade. Os depósitos de cistina na córnea e conjuntiva provocam lacrimejo e fotofobia. Mais tardiamente, São também afectados outros órgãos: hipotiroidismo, diabetes insulino-dependente, hepatosplenomegalia com hipertensão portal, envolvimento muscular e cerebral. O diagnóstico da cistinose é confirmado pela determinação do conteúdo de cistina dos leucócitos. O diagnóstico pré-natal pode ser realizado por análise genética ou através da determinação da incorporação de cistina marcada com 35S em fibroblastos cultivados a partir de líquido amniótico ou vilosidades coriónicas. O tratamento consiste em suplementação com água, electrólitos e vitamina D; indometacina, que melhora o estado geral e crescimento do doente; e cisteamina, que diminui a concentração de cistina intra-leucocitária, atrasando a progressão para a insuficiência renal. A doença não reaparece no enxerto após transplante renal.

 Mapa conceitual do ciclo da Teníase

Mapa conceitual do ciclo da Esquitossomose


Para conhecer um pouco mais sobre o avanço da esquitossomose em uma cidade de alagoas clique aqui

Confira também um video sobre a verminose causada por platelmintos 

Bárbara Lorraine Nº 04
Bruna Ester Nº33

Nenhum comentário:

Postar um comentário