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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Vírus

Características Gerais dos Vírus
Os vírus são seres simples, constituídos por uma cápsula protéica, o capsídeo, envolvendo o material genético, que pode ser o DNA ou o RNA, variando de acordo com cada tipo de vírus. Característica esta, exclusiva dos vírus, já que em todos os outros seres vivos existem os dois ácidos nucléicos. 

São considerados seres vivos por apresentarem três características essenciais:
• Formam-se de ácidos nucléicos e proteínas;
• Possuem capacidade de auto-reprodução;
   • São suscetíveis a mutações.

Os vírus são visíveis apenas ao microscópio eletrônico, e medem entre 10 a 300 nanômetros.

O vírus só apresenta atividade vital quando estão no interior de células vivas, nas quais podem se reproduzir, utilizando-se do material genético das mesmas, uma vez que não possui equipamento necessário para metabolizar.

Alguns vírus possuem um envelope lipoprotéico oriundo da membrana plasmática da célula hospedeira, são designados envelopados.

Os bacteriófagos são vírus que acometem bactérias, reproduzindo-se em seu interior. Os mais estudados são os que infectam a bactéria intestinal Escherichia coli, conhecidos como fagos T. 

Ciclos
 Para tanto, os vírus dispõem de dois tipos de ciclos reprodutivos: o ciclo lisogênico e o ciclo lítico.
No ciclo lisogênico, o vírus que invadiu a célula hospedeira agrega seu material genético ao genoma da mesma. Nesse processo, a presença do parasita não interfere de nenhuma forma no mecanismo celular: toda a sua atividade, desde o metabolismo até a reprodução, ocorre normalmente, assim como numa célula saudável.
Quando a célula hospedeira passa por divisões mitóticas, ela transmite às células-filhas não só o seu genoma, como também, o material genético do vírus que a infectou. Dessa forma, o parasita intracelular “se vale” do processo reprodutivo da célula para se multiplicar e contaminar novas células do organismo vivo, retomando o seu ciclo.
É exatamente por causa desse tipo de reprodução viral que algumas doenças demoram tanto tempo para se manifestarem no organismo. AIDS e herpes são bons exemplos disso: como a célula continua desempenhando suas funções enquanto o vírus está no ciclo lisogênico, o surgimento de qualquer sinal ou sintoma da doença se torna dificílimo. É possível detectar indícios das enfermidades somente quanto o vírus atinge o ciclo lítico, que é a fase em que o vírus se liberta do cromossomo, levando à morte da célula hospedeira, também conhecida como lise celular.
No ciclo lítico, o vírus insere o seu material genético na bactéria, onde as funções normais desta são interrompidas pela presença de ácido nucléico do vírus (DNA ou RNA). Esse, ao mesmo tempo em que é replicado, comanda a síntese das proteínas que comporão o capsídeo. Os capsídeos organizam-se e envolvem as moléculas de ácido nucléico. São produzidos, então novos vírus. Ocorre a lise, ou seja, a célula infectada rompe-se e os novos bacteriófagos são liberados. Sintomas causados por um vírus que se reproduz através desta maneira, em um organismo multicelular aparecem imediatamente. Nesse ciclo, os vírus utilizam o equipamento bioquímico (Ribossomo) da célula para fabricar sua proteína (Capsideo)
Vírus

 O vírus é um organismo biológico com grande capacidade de multiplicação, utilizando para isso a estrutura de uma célula hospedeira. É um agente capaz de causar doenças em animais e vegetais. Ele é formado por um capsídeo de proteínas que envolve o ácido nucléico, que pode ser RNA (ácido ribonucléico) ou DNA (ácido desoxirribonucléico). Em alguns tipos de vírus, esta estrutura é envolvida por uma capa lipídica com diversos tipos de proteínas.


   Um vírus sempre precisa de uma célula para poder replicar seu material genético, produzindo cópias da matriz. Portanto, ele possui uma grande capacidade de destruir uma célula, pois utiliza toda a estrutura da mesma para seu processo de reprodução. Podem infectar células eucarióticas (de animais, fungos, vegetais) e procarióticas (de bactérias).

   A classificação dos vírus ocorre de acordo com o tipo de ácido nucléico que possuem, as características do sistema que os envolvem e os tipos de células que infectam. De acordo com este sistema de classificação, existem aproximadamente, trinta grupos de vírus.

São quatro as fases do ciclo de vida de um vírus: 
1. Entrada do vírus na célula: ocorre a absorção e fixação do vírus na superfície celular e logo em seguida a penetração através da membrana celular.
2. Eclipse: um tempo depois da penetração, o vírus fica adormecido e não mostra sinais de sua presença ou atividade.
3. Multiplicação: ocorre a replicação do ácido nucléico e as sínteses das proteínas do capsídeo. Os ácidos nucléicos e as proteínas sintetizadas se desenvolvem com rapidez, produzindo novas partículas de 
vírus.
4. Liberação: as novas partículas de vírus saem para infectar novas células sadias.

- Exemplos de doenças humanas provocadas por vírus: hepatite, sarampo, caxumba, gripe, dengue, poliomielite, febre amarela, varíola, AIDS e catapora.
- Os antibióticos não servem para combater os vírus. Alguns tipos de remédios servem apenas para tratar os sintomas das infecções virais. As vacinas são utilizadas como método de prevenção, pois estimulam o sistema imunológico das pessoas a produzirem anticorpos contra determinados tipos de vírus.
Edição do dia 08/01/2013
08/01/2013 21h11 - Atualizado em 08/01/2013 21h11

Estudo mostra aumento de cânceres ligados ao vírus HPV nos EUA

Um exemplo de câncer causado pelo HPV é o do colo de útero, que mata quase cinco mil mulheres por ano no Brasil.

Um estudo realizado nos Estados Unidos mostra um aumento preocupante nos tipos de câncer ligados a um vírus, como o do colo de útero, que mata quase cinco mil mulheres por ano no Brasil. Para os médicos americanos, é a epidemia do século XXI.
O vírus HPV já é a infecção sexualmente transmissível mais comum do mundo, alerta o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos. O vírus é mais conhecido por provocar a doença no colo de útero, que mata anualmente quatro mil americanas. No Brasil, foram quase cinco mil em 2010.
O HPV está se tornando um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento do câncer na garganta, amígdalas e língua. O uso de preservativos reduz o risco de contaminação, mas os médicos americanos ressaltam a importância da vacinação.
Há cerca de 200 tipos de HPV. A maioria das infecções é causada por apenas quatro deles, que podem ser prevenidos com a vacina quadrivalente. Testes provaram que ela é eficiente contra 70% dos casos de câncer do colo de útero e 90% das verrugas genitais, e que pode trazer bons resultados também para evitar os cânceres orais. A vacina deve ser tomada antes mesmo da iniciação sexual, e é indicada para mulheres entre 9 e 26 anos.
Nos Estados Unidos, a vacina também é recomendada para os homens. Cada dose custa o equivalente a R$ 270. A maioria dos planos privados de assistência médica cobre os custos da vacina contra o HPV. Programas públicos de saúde oferecem a vacina de graça para quem não pode pagar.
Ainda assim, apenas 32% das mulheres em idade de receber a vacina tomaram as três doses. Na Austrália e no Reino Unido, essa taxa passa de 70%. No Brasil, não há estatísticas. A dose da vacina sai em torno de R$ 300. Os planos de saúde no país não cobrem o custo e não há programa público de vacinação contra o HPV.
Em São Paulo, o doutor Luiz Paulo Kowalski, diretor do Hospital A. C. Camargo, reforça a importância da vacinação, principalmente entre os jovens.
“Vamos prevenir uma doença que vai ter um alto custo de tratamento daqui a 20 anos. O custo alto da vacina hoje é infinitamente menor do que será o custo para o sistema de saúde futuramente", afirma Luiz Paulo Kowalski. Segundo o Ministério da Saúde, o uso da vacina no Programa Nacional de Imunizações está em estudo. Para o ministério, ainda é preciso avaliar a efetividade da vacina.

Vírus, seres vivos ou não?

   Os vírus preenchem alguns critérios característicos de seres vivos: são parte de linhagens contínuas, reproduzem-se e evoluem em resposta ao ambiente, através de variabilidade e seleção, como qualquer ser vivo. Porém, não têm metabolismo próprio, por isso deveriam ser considerados "partículas infecciosas", ao invés de seres vivos propriamente ditos. Muitos, porém, não concordam com essa perspectiva, e argumentam que uma vez que os vírus são capazes de reproduzir-se, são organismos vivos; eles dependem do maquinário metabólico da célula hospedeira, mas até aí todos os seres vivos dependem de interações com outros seres vivos. Outros ainda levam em consideração a presença massiva de vírus em todos os reinos do mundo natural, sua origem - aparentemente tão antiga como a própria vida - sua importância na história natural de todos os outros organismos, etc. Conforme já mencionado, diferentes conceitos a respeito do que vem a ser vida formam o cerne dessa discussão. Definir vida tem sido sempre um grande problema, e já que qualquer definição provavelmente será evasiva ou arbitrária, dificultando assim uma definição exata a respeito dos vírus.


Veja a seguir um vídeo sobre os vírus:

Nomes: Jeanne Bergamini - 13           
               Kamila Sthéfani - 17
               Izabel Islane - 12
               Jéssica Prates - 14
               Lorrany Gil - 19
               Sheila Patrícia - 27 

















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